Por Antônio Gabriel Xavier e Gutemberg de Queirós (UNILAB)
Ao abordamos esse eixo temático entre mapas e ciência, se faz necessário pontuar sobre instituição da cartografia. Esse termo, introduzido por Manuel Carvalhosa, se refere ao conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas que envolve a confecção de cartas geográficas ou qualquer representação de ambientes físicos. A cartografia é permeada por dois ramos: a cartografia matemática, ligada a construção de mapas e a cartometria, responsável por variadas medições na cartografia.
Ao abordamos esse eixo temático entre mapas e ciência, se faz necessário pontuar sobre instituição da cartografia. Esse termo, introduzido por Manuel Carvalhosa, se refere ao conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas que envolve a confecção de cartas geográficas ou qualquer representação de ambientes físicos. A cartografia é permeada por dois ramos: a cartografia matemática, ligada a construção de mapas e a cartometria, responsável por variadas medições na cartografia.
Trabalhar com mapas no ensino de
História, em qualquer recorte histórico, se mostra algo proveitoso. Dado que a
ciência histórica se constitui na tríade sujeito, tempo e espaço, cabe a
cartografia se converter em importante ferramenta metodológica e pedagógica ao
situar espacialmente o aluno no tema estudado. Porém se mostra necessário ir
além disso, e converter os mapas em fonte histórica.
O esforço por
legitimar o uso dos mapas não tem como intento transformar os alunos em
“pequenos cartógrafos” mas sim, ensejar que o ensino de história problematize
esta fonte como outra qualquer. Até para afastar a ideia do mapa como, tão
somente, uma ferramenta de localização espacial a qual se encaixa em um
determinado debate histórico. (PINA, 2017, p. 03)[1]
O tipo de mapa que destacamos,
dado o período da expansão marítima, são os mapas portulanos. Datadas do século
XIII, essas cartas náuticas se caracterizavam por sua grande perspicácia
técnica, com a finalidade de proporcionar as distâncias e direções mais exatas
entre os portos europeus e norte africano.
Como já destacamos, a Baixa Idade
Média fomentou, além da crise do feudalismo, o desenvolvimento comercial, que
entrou em expansão através das feiras e outras comerciais, dando
impulsionamento as rotas marítimas que viriam a se desenvolver.
Estimular a leitura da imagem é
extremamente importante nesse esforço. Oferecemos como exemplo o mapa Atlas de Cresques, 1375.
Para utilização de forma
pedagógica, cabe ao professor já ter apresentado o contexto da Baixa Idade
Média e ter iniciado uma discussão acerca das Grandes Navegações do século XV. Cabe
ao professor imprimir cópias com o mapa, ou projetar para toda a sala, levando
para debate por parte dos alunos uma descrição do mapa, compreender as
representações históricas nela inseridas e refletir sobre como tal
representação se assemelha ou contraria com a atualidade.
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